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Washington DC

Depois de sofrer as consequências do furacão Sandy, e ficar 10 dias sem eletricidade na pequena e fria cidade de Laurence Harbor, o dia da planejada viagem para Washigton DC chegou. A viagem previamente agendada, corria sérios riscos de ser cancelada devido o racionamento de gasolina na região.

A eletricidade voltou 1 dia antes da viagem, no momento em que ocorria um snowstorm. Muitas emoções, não? Bom, foi a 1a vez que eu vi a neve, a paisagem é realmente fantástica.

Além de furacões e tempestades de neve, o país passava por um outro importante evento: as eleições presidenciais entre Obama x Romney. Como estava numa cidade pequena deseletrizada, eu tinha a sensação de que nada estava acontecendo.

E foi nessa semana eleitoral que fomos para Washigton DC, que é a capital dos EUA e está localizada entre os estados de de Maryland e Virginia, que por sua vez estão abaixo do estado de New Jersey. Há porém um outro estado que leva o mesmo nome da capital "Washigton" só que fica laaaaa do outro lado da costa.

Fomos de carro. Foi uma viagem de 4h, mas antes porém, demos uma parada num famoso aquarium em Baltimore. Na boa, esses trem assim num é pra mim não. Você dispende 30 conto de dollar, pra ver os vários animais marinhos em cubículos de quadrados, tinha umas aves também, mas sei la... Pode até parecer insensível da minha parte, mas morando num país como o Brasil, com mais de 8 mil km de costa, e num estado como Minas Gerais, em que se embrenhar no meio do mato não é difícil, dispender isso tudo pra ver aquários.. Neeemm. Bom, confesso que minha reação pode ter sido reacionada também pelo valor, já que sou daquelas adeptas a viajar muito, mas barato, por ora, pagar pelo que realmente pode valer a pena. Mas enfim, pra quem gosta "go ahead".

Já a cidade de Baltimore, pareceu me bem bacana. Vale a pena ser visitada. Conheci a região do Aquaruim localizada as margens do Rio Cheasapeake Bay, e por ali há vários bares e restaurantes muito gostoso de sentar, comer, e apreciar a vista lá de fora. Nós comemos no restaurante UNO, famosinho aqui nos estates. De lá seguimos para Washington e ficamos hospedados na Virgínia, na casa de uns amigos da família.

No dia seguinte fomos conhecer a capital. O estilo clean pode lembrar um pouco Brasília e as atrações estão todas praticamente localizadas na mesma região: em volta a uma praça enoooorme, deve ter uns 2 ou mais kms de extensão que liga o Capitol ao memorial se não me engano do Washigton. Noh, vai gostar de memorial assim lá na China... Rss... Tem muitos, um dos poucos que eu fui e curti foi o do Pentágono, dos atingidos no 11 de setembro. A forma que ele foi pensado, a arte construída, foi bem legal. Construíram como se fosse uma linha do tempo baseada no ano de nascimento da pessoa que morreu. A mais nova por exemplo tinha 3 anos de idade, havia nascido em 1998. Há uma pequena piscina representando cada um dos que morreram, e o monumento que vem em cima dessa piscininha aponta pruma direção que esclarece se aquela pessoa estava no Pentágono, ou dentro do avião.

Há também uns 50 mil museus - FREE- fomos de de arte, de história, de ciência naturais pra ver todos os tipos de pedras preciosas exportadas do mundo inteiro e muitas do Brasil pra lá. Acho que foram esses... Visitamos o Capitol, que pelo que eu entendi é o senado daqui, um lugar muito bonito, tinhamos reservado previamente, mas você pode fazê-la no local. Na Casa Branca, tinhamos um horário também pra sábado 12h e eles nos mudaram pra domingo 7h da manhã!! Aaaahhh... 7h!!! Daí desistimos... Vimos no último dia só por fora mesmo.

Para sair um pouco da rota de museus e memoriais, segui as dicas de A Bóia no site http://www.viajenaviagem.com/2011/07/washington-11-razoes-para-nao-ficar-so-no-bate-volta-by-a-boia/. E valeu a pena. A feirinha do mercado me deu uma sensação muito muito boa, a sensação do calor das pessoas, de pessoas que produziam seus produtos, era o que eu precisava... Foi muito bom! Vale a pena!

A dica do bar do Hotel Washigton, tb foi esplendida! Uma vista maravilhosa! Não pudemos ficar por estarmos com uma criança de 12 anos, mas deixaram-nos apreciar a vista. De lá seguimos pro Georgetown, bairro pra fazer compras, ou pelo menos pra ver, há várias lojas chiquesonas naquela região, bom pra andar. Perto da região há o Rio Potomac que rola de apreciar, mas comos chegamos por lá tarde, não deu tempo. Como estávamos de carro, dispendemos de muito tempo pra encontrar uma vaga.

No nosso retorno pra New Jersey, Paula e eu fizemos um para na Filadélfia. Fomos conhecer o amigo de uma amiga minha do Brasil. A cidade é muito bacana, mas essa experiência será para o próximo post.

Experiência de furacão- parte II


Hoje faz uma semana que estamos sem luz. A inoperância pararegularizar os serviços é de assustar, considerando que estou na tão desenvolvida“América”. Em qualquer cidade brasileira desse porte, isso já seria inadmissível. Belo Horizonte quando apaga já é umfurdunço, imagina um apagão de semana?! O pior é que a previsão ainda é praquarta (07/11) (hoje é segunda 05/11). E amanha é dia de eleições parapresidente!
Neste momento estou escrevendo da Biblioteca Pública, aondevim na esperança de encontrar internet. Engano o meu, engano o nosso... hávárias pessoas aqui, com o mesmo objetivo ou não, mas a conectividade não funciona!!Estou a escrever off line.

A semana está começando a se tornar um martírio. Estou começandoachar esse modo de vida americano meio burro! É um país que tem mais polícia e segurançaque mão de obra para os serviços, por isso essa demora toda. O que que essa segurançatoda pode nos oferecer nos momentos como esse?? Vai caçar furacões?? Vai prender?Vai matar?? Botam esse bando de policiais pra ficar nos cruzamentos pra ajudara atravessar os pedestres! (que são meio raros aqui). Isso porque oscruzamentos foram fechados, por falta da eletricidade nos sinais de transito e vocêtem rodar mais de 1 milha pra fazer um retorno.  O carro de policia fica lá... em alguns quetem até 3 carros, mas nenhum com competência para gerir o trânsito.

A tia e o tio da Paula voltaram a trabalhar no meio dasemana passada mesmo, pois os locais que eles atuam já têm luz. No entanto, agasolina estava bem escassa para essas bandas aqui. Chegamos a ver filas kilométricaspara abastecer, mas percebo que isso já tem melhorando ao longo da semana.

A casa que moramos é alimentada por gás, e devido isso pelomenos  temos os banhos quentesgarantidos. Não é frescura minha não, mas aqui já está muito frio! Oaquecimento da casa tem sido feito pelo fogão: deixamos as tremps ligadas, e asvezes com água fervendo. Funciona! Nos primeiros dias passávamos as noitesjogando scrabble, um jogo de palavras famosinho aqui. Agora virou rotina irmospara casa da outra tia da Paula que tem um gatono gerador do vizinho que permite ligar um aparelho: durante a manha, ageladeira fica ligada, a noite desliga-se a geladeira e liga a TV. Pois bem,todas as noites temos ido assistir filmes. A TV normal não funciona porque a TVé a cabo, por isso, só filmes. Nisso, há uma semana comemos pipoca bem gorda(muito óleo, queijo, às vezes bacon, sazon, sal...) e temos detonado todos osMELZIM que não foram nem tocados nos meses anteriores. 

Sem luz, sem aulas, sem comunicação, sem um ir e vir muitointeressantes, ficamos em casa comendo, lendo, comendo, arrumando uma coisaali, uma coisa acolá, comendo... (depois a vovó fala que eu tava gorda na foto,num viu nada ainda...rss)

EEEeeeeee a internet funcionou na biblioteca!!! 




O dia seguinte ao furacão


O evento em si, pensei que fosse pior. Mas ainda bem que foi“só” aquele vento, se não as casas não aguentariam  As casas na Flórida podematé ser preparada para enfrentar furacões, mas aqui pra cima em New Jersey,aparentemente elas não são não.

Na ressaca de furacão, fomos verificar os estragos. Na vizinhança,muita folha e galhos no chão, e uma cerca que faz divisa com o vizinho que tambémnão aguentou  Já mais perto da praia, a coisa foi bem pior. O deck de madeirafoi bem destruído, a uma cerca de ferro que cercava a praia por ser “imprópria”foi totalmente destruída, o que foi até um bem pra humanidade. Seguindo mais afrente as coisas foram ficando pior. Embaixo de um viaduto móvel onde há “business”de barcos, vários foram arrastados formando um amontoado deles. Alguns foramparar em cima da linha de trem que atravessa o rio. Os escritórios que ficam a margemforam arrastados pelo vento, restando os destroços e os objetos espalhados pelochão. Abaixo você pode conferir um vídeo do antes e depois da praia e osdestroços desse lugar que estou citando.

Nesses primeiro dia, o ir e vir estava completamentelimitado, pois várias ruas estavam fechadas devido o tombamento de árvores. Emcertos lugares havia grandes árvores que caíram sobre casas, a situação nãotava bonita não, só que só posso reportar o que vejo ao meu redor: sem comunicaçãocom o mundo,  a não ser por um radio que nãodominava tanto o que estava sendo dito, eu não sabia o que acontecia nascidades e nos estados vizinhos. 

VIDEOS:        
ANTES:


DEPOIS:










Dica: Ligações para o exterior


No post sobre o furacão, eu citei que George me ligou namanha seguinte.  A única coisa quefuncionava era o celular enquanto durasse a bateria.

Desde que eu cheguei aqui, comunico com os amigos e algunsparentes pelas redes sociais e privadas que já conhecemos. No entanto, parafalar com a vovó, e as vezes contato com meus pais, eu utilizo o Google talk. Aoutras formas como Skype e tals, mas preferi utilizar o do Google. Nele euconsigo fazer ligações para o Brasil a 0.02 centavos de dollar o minuto, para e0.15 centavos para celular. Para ligações para os EUA é free para telefones fixoe 0.01 para celular. É assim que nesta situação, tenho conseguido contatos como Brasil. Ou melhor, que o Brasil tem feito os contatos comigo.


Babysitter

"Tá no inferno, abraça o capeta".
"Quer dinheiro? Vai trabalhar!!"
Pois bem, começamos a fazer trabalhos de babysitter.
Tenho feito esse trabalho pruma família africana de Gana, a 10 dollares a hora. Cuido de 1 bebê de 9 meses e gêmeos de 3 anos, mas na maioria das vezes cuido só de 1 deles.
Nunca havia trocado fraldas na minha vida antes, e agora já tô ficando expert.