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Washington DC

Depois de sofrer as consequências do furacão Sandy, e ficar 10 dias sem eletricidade na pequena e fria cidade de Laurence Harbor, o dia da planejada viagem para Washigton DC chegou. A viagem previamente agendada, corria sérios riscos de ser cancelada devido o racionamento de gasolina na região.

A eletricidade voltou 1 dia antes da viagem, no momento em que ocorria um snowstorm. Muitas emoções, não? Bom, foi a 1a vez que eu vi a neve, a paisagem é realmente fantástica.

Além de furacões e tempestades de neve, o país passava por um outro importante evento: as eleições presidenciais entre Obama x Romney. Como estava numa cidade pequena deseletrizada, eu tinha a sensação de que nada estava acontecendo.

E foi nessa semana eleitoral que fomos para Washigton DC, que é a capital dos EUA e está localizada entre os estados de de Maryland e Virginia, que por sua vez estão abaixo do estado de New Jersey. Há porém um outro estado que leva o mesmo nome da capital "Washigton" só que fica laaaaa do outro lado da costa.

Fomos de carro. Foi uma viagem de 4h, mas antes porém, demos uma parada num famoso aquarium em Baltimore. Na boa, esses trem assim num é pra mim não. Você dispende 30 conto de dollar, pra ver os vários animais marinhos em cubículos de quadrados, tinha umas aves também, mas sei la... Pode até parecer insensível da minha parte, mas morando num país como o Brasil, com mais de 8 mil km de costa, e num estado como Minas Gerais, em que se embrenhar no meio do mato não é difícil, dispender isso tudo pra ver aquários.. Neeemm. Bom, confesso que minha reação pode ter sido reacionada também pelo valor, já que sou daquelas adeptas a viajar muito, mas barato, por ora, pagar pelo que realmente pode valer a pena. Mas enfim, pra quem gosta "go ahead".

Já a cidade de Baltimore, pareceu me bem bacana. Vale a pena ser visitada. Conheci a região do Aquaruim localizada as margens do Rio Cheasapeake Bay, e por ali há vários bares e restaurantes muito gostoso de sentar, comer, e apreciar a vista lá de fora. Nós comemos no restaurante UNO, famosinho aqui nos estates. De lá seguimos para Washington e ficamos hospedados na Virgínia, na casa de uns amigos da família.

No dia seguinte fomos conhecer a capital. O estilo clean pode lembrar um pouco Brasília e as atrações estão todas praticamente localizadas na mesma região: em volta a uma praça enoooorme, deve ter uns 2 ou mais kms de extensão que liga o Capitol ao memorial se não me engano do Washigton. Noh, vai gostar de memorial assim lá na China... Rss... Tem muitos, um dos poucos que eu fui e curti foi o do Pentágono, dos atingidos no 11 de setembro. A forma que ele foi pensado, a arte construída, foi bem legal. Construíram como se fosse uma linha do tempo baseada no ano de nascimento da pessoa que morreu. A mais nova por exemplo tinha 3 anos de idade, havia nascido em 1998. Há uma pequena piscina representando cada um dos que morreram, e o monumento que vem em cima dessa piscininha aponta pruma direção que esclarece se aquela pessoa estava no Pentágono, ou dentro do avião.

Há também uns 50 mil museus - FREE- fomos de de arte, de história, de ciência naturais pra ver todos os tipos de pedras preciosas exportadas do mundo inteiro e muitas do Brasil pra lá. Acho que foram esses... Visitamos o Capitol, que pelo que eu entendi é o senado daqui, um lugar muito bonito, tinhamos reservado previamente, mas você pode fazê-la no local. Na Casa Branca, tinhamos um horário também pra sábado 12h e eles nos mudaram pra domingo 7h da manhã!! Aaaahhh... 7h!!! Daí desistimos... Vimos no último dia só por fora mesmo.

Para sair um pouco da rota de museus e memoriais, segui as dicas de A Bóia no site http://www.viajenaviagem.com/2011/07/washington-11-razoes-para-nao-ficar-so-no-bate-volta-by-a-boia/. E valeu a pena. A feirinha do mercado me deu uma sensação muito muito boa, a sensação do calor das pessoas, de pessoas que produziam seus produtos, era o que eu precisava... Foi muito bom! Vale a pena!

A dica do bar do Hotel Washigton, tb foi esplendida! Uma vista maravilhosa! Não pudemos ficar por estarmos com uma criança de 12 anos, mas deixaram-nos apreciar a vista. De lá seguimos pro Georgetown, bairro pra fazer compras, ou pelo menos pra ver, há várias lojas chiquesonas naquela região, bom pra andar. Perto da região há o Rio Potomac que rola de apreciar, mas comos chegamos por lá tarde, não deu tempo. Como estávamos de carro, dispendemos de muito tempo pra encontrar uma vaga.

No nosso retorno pra New Jersey, Paula e eu fizemos um para na Filadélfia. Fomos conhecer o amigo de uma amiga minha do Brasil. A cidade é muito bacana, mas essa experiência será para o próximo post.

Experiência de furacão- parte II


Hoje faz uma semana que estamos sem luz. A inoperância pararegularizar os serviços é de assustar, considerando que estou na tão desenvolvida“América”. Em qualquer cidade brasileira desse porte, isso já seria inadmissível. Belo Horizonte quando apaga já é umfurdunço, imagina um apagão de semana?! O pior é que a previsão ainda é praquarta (07/11) (hoje é segunda 05/11). E amanha é dia de eleições parapresidente!
Neste momento estou escrevendo da Biblioteca Pública, aondevim na esperança de encontrar internet. Engano o meu, engano o nosso... hávárias pessoas aqui, com o mesmo objetivo ou não, mas a conectividade não funciona!!Estou a escrever off line.

A semana está começando a se tornar um martírio. Estou começandoachar esse modo de vida americano meio burro! É um país que tem mais polícia e segurançaque mão de obra para os serviços, por isso essa demora toda. O que que essa segurançatoda pode nos oferecer nos momentos como esse?? Vai caçar furacões?? Vai prender?Vai matar?? Botam esse bando de policiais pra ficar nos cruzamentos pra ajudara atravessar os pedestres! (que são meio raros aqui). Isso porque oscruzamentos foram fechados, por falta da eletricidade nos sinais de transito e vocêtem rodar mais de 1 milha pra fazer um retorno.  O carro de policia fica lá... em alguns quetem até 3 carros, mas nenhum com competência para gerir o trânsito.

A tia e o tio da Paula voltaram a trabalhar no meio dasemana passada mesmo, pois os locais que eles atuam já têm luz. No entanto, agasolina estava bem escassa para essas bandas aqui. Chegamos a ver filas kilométricaspara abastecer, mas percebo que isso já tem melhorando ao longo da semana.

A casa que moramos é alimentada por gás, e devido isso pelomenos  temos os banhos quentesgarantidos. Não é frescura minha não, mas aqui já está muito frio! Oaquecimento da casa tem sido feito pelo fogão: deixamos as tremps ligadas, e asvezes com água fervendo. Funciona! Nos primeiros dias passávamos as noitesjogando scrabble, um jogo de palavras famosinho aqui. Agora virou rotina irmospara casa da outra tia da Paula que tem um gatono gerador do vizinho que permite ligar um aparelho: durante a manha, ageladeira fica ligada, a noite desliga-se a geladeira e liga a TV. Pois bem,todas as noites temos ido assistir filmes. A TV normal não funciona porque a TVé a cabo, por isso, só filmes. Nisso, há uma semana comemos pipoca bem gorda(muito óleo, queijo, às vezes bacon, sazon, sal...) e temos detonado todos osMELZIM que não foram nem tocados nos meses anteriores. 

Sem luz, sem aulas, sem comunicação, sem um ir e vir muitointeressantes, ficamos em casa comendo, lendo, comendo, arrumando uma coisaali, uma coisa acolá, comendo... (depois a vovó fala que eu tava gorda na foto,num viu nada ainda...rss)

EEEeeeeee a internet funcionou na biblioteca!!! 




O dia seguinte ao furacão


O evento em si, pensei que fosse pior. Mas ainda bem que foi“só” aquele vento, se não as casas não aguentariam  As casas na Flórida podematé ser preparada para enfrentar furacões, mas aqui pra cima em New Jersey,aparentemente elas não são não.

Na ressaca de furacão, fomos verificar os estragos. Na vizinhança,muita folha e galhos no chão, e uma cerca que faz divisa com o vizinho que tambémnão aguentou  Já mais perto da praia, a coisa foi bem pior. O deck de madeirafoi bem destruído, a uma cerca de ferro que cercava a praia por ser “imprópria”foi totalmente destruída, o que foi até um bem pra humanidade. Seguindo mais afrente as coisas foram ficando pior. Embaixo de um viaduto móvel onde há “business”de barcos, vários foram arrastados formando um amontoado deles. Alguns foramparar em cima da linha de trem que atravessa o rio. Os escritórios que ficam a margemforam arrastados pelo vento, restando os destroços e os objetos espalhados pelochão. Abaixo você pode conferir um vídeo do antes e depois da praia e osdestroços desse lugar que estou citando.

Nesses primeiro dia, o ir e vir estava completamentelimitado, pois várias ruas estavam fechadas devido o tombamento de árvores. Emcertos lugares havia grandes árvores que caíram sobre casas, a situação nãotava bonita não, só que só posso reportar o que vejo ao meu redor: sem comunicaçãocom o mundo,  a não ser por um radio que nãodominava tanto o que estava sendo dito, eu não sabia o que acontecia nascidades e nos estados vizinhos. 

VIDEOS:        
ANTES:


DEPOIS:










Dica: Ligações para o exterior


No post sobre o furacão, eu citei que George me ligou namanha seguinte.  A única coisa quefuncionava era o celular enquanto durasse a bateria.

Desde que eu cheguei aqui, comunico com os amigos e algunsparentes pelas redes sociais e privadas que já conhecemos. No entanto, parafalar com a vovó, e as vezes contato com meus pais, eu utilizo o Google talk. Aoutras formas como Skype e tals, mas preferi utilizar o do Google. Nele euconsigo fazer ligações para o Brasil a 0.02 centavos de dollar o minuto, para e0.15 centavos para celular. Para ligações para os EUA é free para telefones fixoe 0.01 para celular. É assim que nesta situação, tenho conseguido contatos como Brasil. Ou melhor, que o Brasil tem feito os contatos comigo.


Babysitter

"Tá no inferno, abraça o capeta".
"Quer dinheiro? Vai trabalhar!!"
Pois bem, começamos a fazer trabalhos de babysitter.
Tenho feito esse trabalho pruma família africana de Gana, a 10 dollares a hora. Cuido de 1 bebê de 9 meses e gêmeos de 3 anos, mas na maioria das vezes cuido só de 1 deles.
Nunca havia trocado fraldas na minha vida antes, e agora já tô ficando expert.

Experiência de furacão

Estou com um pouco de dificuldade de iniciar a escrita deste post, mas vou tentar ser o mais clara possível para passar um pouco do que foi essa experiência.

O hurricane Sandy aconteceu na cidade onde estou em 29 para 30 de outubro (segunda p/ terça).

Fiquei sabendo do evento acho que na terça ou quarta-feira anterior, e desde então comecei a enfrentar uma crise de ansiedade. O furacão estava vindo da região da Jamaica. Ainda estava por passar por Cuba e Haiti. Há 1 mês antes, havia a possibilidade de um tornado passar pela região em que estou. Eu achei legal! Já no neste furacão, tive a reação contrária e parecia ser a única da casa a "desesperar". Engano o meu, quanto mais se aproximava o dia, mais notava a ansiedade dos demais ao meu redor.

Por mais que as TVs locais não falassem de outra coisa, comecei a acompanhar as notícias através dos jornais brasileiros, para que eu pudesse ter mais domínio sobre o assunto. Ao longo dos dias, via a repercussão do Sandy na América Central: tantos mortos, vários desaparecidos e cidades arrasadas. As previsões aqui pra cima não eram as da melhores. Apelidaram o fenômeno de "monstro", havia previsão de encontrar com uma frente fria e se tornar uma coisa cabulosa, enfim... cheguei a pensar no pior.

Sábado dei a notícia para minha família, e esvazei várias das minhas angústias. Foi no final de semana que começou-se a falar mais disso no Brasil.

Algumas cidades há carca de 2h de donde estou, receberam alertas de evacução. Durante todo o dia de domingo, começamos a receber ligações e mensagens de alerta "do prefeito" sobre que deveria ser feito. A que me assustou mais foi solicitando para que deixassemos as coisas arrumadas para uma possível evacuação.

Comecei a organizar algumas coisas a partir de algumas dicas de um email que meu pai me enviou sobre como se preparar para furacões, como a de alojar no closet. Paula e eu começamos a organizar estratégicamente o armário para qualquer eventualidade: condicionamos comida, água, lanterna em uma mochila, organizamos o quarto retirando tudo do chão caso viesse a alagar, cobrimos pequenas coisas na cômoda, enfim... Estávamos assustadas.

Apesar de vários amigos da família ter ligado oferecendo abrigo, eles optatam por não evacuar.
Vivemos a aproximadamente 1km do mar, e as casas mais próximas foram alarmadas.

Eis que chega segunda-feira, o grande dia. Por incrível que pareça, eu estava mais calma que os dias anteriores. A sensação era estranha, pois eu ficava assustada por causa de uma coisa que estava vindo, num lugar que estava calmo. No entanto, não me restava outra alternativa que esperar.

Ninguém mais sabia a hora que o bendito ia chegar, se era 18, 20, 22h ou se não iria mais. Neste dia nada mais funcionava, ninguém foi trabalhar, as ruas começaram a fechar, os serviços públicos não abriram, estavam todos esperando e acompanhando as notícias. Descobri um mapa da google crisis que da a pra acompanhar o furacão com previsões de onde ele passaria, enfim... O mapa me mostrava que tudo de pior que estava pra acontecer abrangia a área que eu estava.
A tarde fomos a praia ver a situação. O dia já estava bem nublado, o vento ficando forte...

A casa começou a destalhar, umas parte do telhado cair- aí sim deu desespero em todo mundo- mas ainda estava em tempo de consertar.

O ventou ficou um pouco mais forte, a eletricidade acabou por volta das 7 da noite, e para passar o tempo ficamos a luz de velas comendo pipoca, jogando scrabble e escutando música num radinho de pilha. Ah, e tomando muito MELZIM!!

Lá pra meia noite fomos dormir. Temendo que algo pior ainda estava por vir, protegemos as janelas com silvertape, e fomos dormir deixando o necessário estratégicamente a mão.

Eis que o telefone toca dentro do armário...Já era outro dia, o furacão já havia passado.. Era George buscando notícias! O furacão já havia passado!

Outono

As vezes fico impressionada o quanto tudo aqui é no horário certinho. As pessoas e seus compromissos, os eventos, chega até ser chato. Só que as vezes penso, num lugar em que até a natureza é extremante pontual, o que esperar?

E nessa pontualidade notória, chega o outono. Em pleno mês de outubro, o friozinho começa a chegar, as folhas ameralar, avermelhar e cair. Esse espetáculo das árvores é realmente lindo!! Uma coisa que eu nunca havia presenciado antes.

É a natureza se preparando para o inverno que já vai chegar...

Disney World

Algumas pessoas mantém preconceitos de certos lugares como o próprio EUA e lugares como a "Disneylândia". Símbolo do capitalismo, pessoas individualistas ao extremo, enfim... Mas tem tudo na vida dá pra generalizar. Conceber um pós-conceito também é muito bom!

A Disney é um pouco assim. Ela é um outro mundo no planeta terra: aparentemente tudo perfeito, limpo, lindo, pessoas felizes, sorrisos, e tudo muuuito caro também. No entanto, pra quem tiver oportunidade de conhecer, eu recomendo. Apesar de ser tudo muito grande, e propositalmente, como em todo os EUA, você pode ficar com a constante sensação de estar perdendo alguma coisa, e acabar tendo uma crise de ansiedade que não vai ajudar em nada.

Pois bem, relaxe, programe alguma coisas pra fazer, e as curta ao máximo. Acho que 1 viagem a Disney é suficiente. Esta, foi a minha terceira. Se tiver uma próxima, visitarei outros parques como o da Universal, que já fui em um deles há alguns anos, e é tão bom quanto os da Disney.

Para esclarecer melhor: a Disney é um complexo de parques, hotéis, restaurantes, leis, mickeys e patetas que fica na cidade de Orlando. É como se fosse uma outra cidade. No entanto, em Orlando há diversos outros parques e outras coisas pra fazer que não seja só Disney.

Eu fui até lá dessa vez encontrar com George, my love, e sua família. Foram 9 dias de parques e outlets, e por fim, tiramos um tempim pra namorar :) .

Ficamos hospedados nos primeiros 4 dias em um hotel, bem localizado, que foi baratinho. Apesar de bem localizado, você precisa de carro pra se locomover. Nos outros 5 dias fomos pruma casa alugada pela sua familia. A casa, muito boa! Há uns sites pra você fazer essa transação aí mesmo do Brasil.

Nos parques não vi muitas novidades de atrações, apesar de ser muito bom repetir algumas delas. Há uma nova, de um cinema com um filme com o Michael Jackson da década de 80 que fizeram em 3D: engraçado pra não dizer bizarro!

Vai aí uma DICA pros brinquedos mais disputados. Além do FAST PASS, que é um passe que você pode retirar com atencedência pra não ter que enfrentar muita fila num brinquedo, tem um que é melhor ainda: o SINGLE RIDER. Alguns dos disputados brinquedos como montanhas russas, tem uma entrada pra pessoas sozinhas preencherem os carrinhos. Você não espera praticamente nada, vai logo no próximo "carro". Então, se você é mais independente, e não tem problemas em se separar do seu parceiro e sair na foto com outra pessoa na montanha russa, essa é a dica. George e eu fizemos isso várias vezes.

E no dia 9 de outubro de 2012, nos despedimos novamente :(. E eu continuo nessa viagem e ele fabricando lindas bolsas que podem ser acessas e adquiridas através do site www.bolsasrelicario.com

George Washington Bridge

Weather: good
Food: não lembro mais, sei que comia biscoitos brasileiros.

Além dos diversos parques e os inúmeros museus, outra atração comum aqui são as pontes. Imagina se levássemos os visitantes de BH para verem o viaduto São Francisco?? Ok, nem se compara, nas fotos vocês poderão ver o por quê.

Antes porém, vai o meu relato. Fomos na George Washington Bridge e a conhecemos de vários ângulos: de cima, por baixo, no meio, enfim... GWB é uma ponte suspensa que atravessa o Rio Hudson. É uma obra faraônica! Me peguei um tempão olhando para aquela ponte e pensando "como pode? O homem construir esse gigante de ferro suspenso, sobre um rio, onde passam milhares de carros a todo momento". Vale lembrar que a ponte é de 2 andares! Em cima os carros menores, embaixo podem passar os caminhões, cargas, e pesados.

A ponte em sua extensão tem cerca de 2 milhas, o que e equivale quase 4km. Fomos até metade.

Curioso até certo ponto, é a vigilância do local. Guaritas em cima, guarda costeira embaixo no rio. E sabe porque? Devido ao alto indice de suicídio! Há placas de prevenção ao longo da ponte, e telefones de emergência para as entidades de apoio aos aflutos. Cabuloso! Isso dá uma sensação esquisita. Era inevitável não imaginar... Pelo o menos em minha mente louca!

É um lugar bacana de se experimentar. Sobre a ponte passam muitos ciclistas, e há as regras de trânsito: ciclistas preferencialmente pela direita e pedestres a esquerda.

Se tiver a oportunidade de vê-la, "Go ahead". Não a elenco entre as atrações imperdíveis não, mas é bacaninha.

Atlantic City

Weather: good!
Food: uma massa marromenos no Hard Rock Cafe (chic neh?!)

A família da Paula é bem animada. Sempre que pode, faz uma programação legal nos finais de semana e feriados. Num desses sábados, fomos para Atlantic City, a cidade dos cassinos em New Jersey. De acordo com a história que li, Atlantic City era muito frequentada por artistas, intelectuais e a nata em busca de diversões nos anos primórdios. Suas praias são bem famosas, no entanto, o lucro é só no verão, afinal, o inverno aqui é uma perdição. Depois de uma leve decadência, não me lembro o porquê, AC se reergueu com a legalização dos jogos de azar, e a construção de grandes resorts cassinos.

Estamos numa época de trasição de verão-outono, que pra mim as vezes mais parece outono-inverno. Chegamos em Atlantic visitamos a praia a modo americano: roupa e tenis. Pra nós brasileiros, é realmente estranho pisar na areia com esses trajes. No calçadão, paramos pra comer no famoso Hard Rock Cafe, e depois fomos desfrutar do barato nos cassinos. As luzes são realmente fantásticas!! Ao pararmos para apreciar as luzes em frente a esses cassinos resorts, deparamos com diversas limusines a espera de seus hóspedes. Nós como bom mineiros, que as vezes é farofa, pedimos para entrar numa e fotografar!!

Já estive junto com o Prin, Iana e João num cassino em Punta Del Este, mas definitivamente não gostamos do clima de lá. Era pesado, as pessoas ficavam vidradas na máquina, 5 milhões de câmeras no teto, e ninguém aparentemente desponível para ajudar. Esse aqui não é muito diferente, mas foi mais divertido! Acho que tem um certo glamour. Dentro dos cassinos, de um lado tem um show de alguma banda, do outro mulheres no pole-dance, enquanto a galera está na jogatina. Perdemos uns dollares nessa brincadeira, mas ficou divertido mesmo, quando descobrimos que poderíamos retirar os tickets com alguns centavos que os velhim deixavam na máquina, e tentar jogar nas maquinas de 20 centavos. Daí em diante, ficamos de máquina em máquina procurando os divertidos cents.

Outra coisa que é um muito comum lá, são as despedidas de solteiro. Atlantic City é a cidade da diversão e da perdição!

O picnic e a Estátua da Liberdade!

Weather: começando a ficar frio
Food: uvas no picnic

Aqui nos USA é cheio de parques. Parques verdes, pra fazer picnic, passear, enfim... são muitos mesmo!! Um dia após a jogatina, fomos num parque em Long Island em New York. A New York famosa que temos notícia é Manhatan, mas NY é um estado, com várias regiões, inclusive várias muito pobres, e umas dessas regiões é Long Island. O nome do parque eu não sei de cor não, pois além de serem vários, são nomes in english, aí c já viu né..

Nesse passeio foi toda a família, a Suzie (graciosa cachorrinha) e o primo da Paula com sua noiva. Foi ótimo o passeio!!

Após o parque, o tio Neil teve a brilhante ideia de sugerir uma passeio do boat que atravessa o rio para Manhatan. Essa travessia é FREE e como cortesia você ainda aprecia a Estátua da Liberdade. Foi a primeira vez que a vi desde que cheguei, e na distância que estava vendo eu pensava: "gente, é do tamanho do pirulito da Praça Sete!" (Belo Horizonte).

Mas esse passeio é ainda mais legal que os parques... Além de você ver a estátua, você ainda aprecia o "Sky line" de NYC, que dizem ser uns dos mais bonitos do mundo!

NYC: Semana Fashion Week

Só uma notinha. Em plena semana do Mercedes Benz Fashion Week (06 a 13/09), eu estava lá! Não no evento, mas em NY. Grandes coisas, né... O foda é que ainda estava hospedada ao lado da Lincoln Center onde o evento acontecia. Vimos os jornalistas se credenciarem, tentamos bicar, mas a dificuldade com essa tal língua é ainda um grande problema. Bom, mas nessas andanças num meio fashion, bicamos uma festinha na loja Hugo Boss, onde tinha um monte de modelo para fazer figuração, umas modeletes loiras bancando as djs, drinks, e 2 jogadores de basquete, que não fazíamos ideia quem eram, tirando foto com a galera...


NYC: MoMa!

MoMa é o famosíssimo museu de arte moderna que conta com inúmeras das obras que estudamos nos bancos da escola. O museu é e-n-o-r-m-e! São 6 andares que não acabam mais. Tem de tudo: pinturas, esculturas, fotografias, filmes, multimídia, publicações... o ideal é fazer um plano de visita. Comecei pelo 5o andar nas famosas pinturas: The persistence of memory de Dalí (o famoso dos relógios derretendo) ele é pequeninhinho; Van Gogh, Henri Matisse, Picasso, Frida Kahlo... enfim... Depois deste andar, já não tinha mais pernas, nem concentração pros demais, que acabei dando uma olhada rápida para não ficar com a sensação de ter perdido alguma coisa.
Falando em Frida Kahlo, ela está no 5o andar! Fiquei procurando-a, e há 3 quadros pequenos. Depois desse dia que fui procurar ler sobre a história de Frida, que é muito trágica por sinal. Muitos problemas de saúde, acidente com um trem que perfurou sua região vaginal, vida conjugal extremante conturbada, fortíssimos sinais de depressão.
Como todos os lugares nos EUA há sempre uma lojinha. A do Moma é muito legal, mas o que tem de legal, tem de cara.
Li que o Moma conta com mais de 150.000 pinturas. Realmente, não dá pra fazer isso em 1 dia só!
Para visitar o museu você tem que desembolsar $25 adulto e $14 estudante. No entanto, as sextas-feiras de 16 as 20h a entrada é free! A fila é gigante, mas o museu também é! Acaba que dá pra todo mundo!! Voltarei lá mais 5 sexta-feiras pra dar conta dos demais andares.


Nota de esclarecimento: comentários no blog


Muitas pessoas estão falando sobre a dificuldade de postar comentário no blog. Entrei com contato e obtive a seguinte resposta: 


Olá Talita,

Está a-vendo um problema, no campo dos comentários.

A Correção, já está a caminho...

Abraços!


Continuem lendo, continuem tentando comentar!! =) 

NYC:High Line e Chelsea

Weather: agradável
Food: Hambúrguer gigante do Pig...

Algum tempo longe do blog, vou puxar pela memória para falar do High Line e do delicioso do Chelsea. Não é o da Inglaterra, é o de Manhattan!
High Line é tipo uma ponte, uma ponte meio park, que atravessa cerca de 15 ruas na região do West Side. A vista de lá muito boa, a ideia então, fantástica!!
Acessamos o High Line pelo charmoso bairro Chelsea. Parafraseando o wikipedia, Chelsea é um bairro histórico de Manhattan... grandes coisas, tudo em Manhattan é histórico. Falando em histórico, tenho notado que a quantidade de museus que tenho encontrado por aqui, é proporcional a quantidade de butecos     que temos em BH. Continuando... o o Chelsea é charmosíssimo, com várias galerias de arte, mercados estilizados tipo histórico, e um dos pontos mais caros para se viver em NY.
Após o passeio, fomos comer no The Spotted Pig o prato principal da casa: um big ou pig hambúrguer com batata palha... enfim....

Mais info: http://www.thehighline.org/


NYC #2 semana - Jazz band

Weather: nublado chuvoso
Food: 20 nuggets from mc donalds

De volta a NY, de volta ao YMCA, de volta as aulas. Ficamos novamente perdidas sem saber o que fazer, andando "a deriva" em direção a Time Square. A internet foi a salvação! No site www.nycgo.com você encontra as diversas atrações e dicas da cidade, e ontem fomos atrás de um jazz. Pegamos uns 2 endereços para os lados do WEST SIDE (a cidade é toda dividida em regionais tipo BH.. Hehe. Cada região tem uma característica, que ainda não saberei falar muito bem). Fomos em
Direção a um local, mas acabamos noutro. Fomos para o GARAGE Restaurant e Cafe com Jazz ao vivo. O esquema em muitos bares é o seguinte: você não paga couvert, mas tem que consumir, é claro! Para sentar na mesa, tem que jantar. Se for só beber, fica no bar, onde no início a visão para a banda estava pouco privilegiada, ainda mais com um piano na frente. A segunda banda que foi mais tarde ja foi diferente... Ninguém iria mais jantar aquela hora, e eles mudaram a disposição do palco tirando o maldito piano da frente. Ao invés de couvert, você paga os tips...

Labor day to shop, labor day in Pennsylvania

Dizem que os feriados são ótimos para as compras, e o Labor Day, que é o dia do trabalhador, é um deles. Caiu na segunda, 3 de set. Na verdade, qualquer dia é pretexto para compras, e tudo entra a promoção. Atualmente fala-se muito da volta as aulas - o ano letivo dos países aqui pra cima da linha do equador, começam agora, no final do verão- e no início do outono, ou seja "sale", "clearence", " buy one and get one"... É sempre assim.
Voltando ao feriado mais prolongado, no final de semana a família resolveu fazer um passeio pelos lados da Pennsylvania, que fica há cerca de 1h e meia daqui. Fomos num parque, que tem cachoeiras e seguimos para a casa da amiga da tia da Paula, onde dormimos. A Pensylvania é bem interessante, é como se a estrutura de uma cidade fosse contruída em meio a uma floresta: várias árvores bem organizadas, uma fauna diferente da que estamos acostumados- as casas tem que se proteger dos veados que comem as plantas dos jardins! O Estado é mais simples, mais natural e vale a pena ser visitado!



NYC #4rd day: Empire State

Weather: agradavel
Food: pasta w/ chicken, white souce pedi para tirar umas coisinhas dessa pasta...
Mais um passeio a partir da escola: o famoso Empire State! Pagamos menos, que o normal. $13 doletas para ver a vista do mesmo modo que o King Kong, na verdade um pouco menos privilegiada, pois ele viu do topo e nós do 86 andar. Para subir onde o King subiu, é ainda mais caro. O esquema é super turista: fila, fila, revista ( tive que tirar o cinto e minha bermuda quase caiu) e fila... Você pega o elevador e tcharan! A melhor vista... Bom, se é a melhor eu não sei, mas é a mais famosa. E pronto! É uma estorção de uns 40 conto dos ricos turistas... E se você quiser ver com binóculo, desembolsa mais 50 cents para ver alguns minutos.
Mas foi bem legal. Conhecemos uns italianos e espanhóis e conversamos de algum modo, inglês o resto do dia.
Uma coisa bem legal que vimos foi um tai chi chuan com umas 300 pessoas em frente a Biblioteca Publica.

NYC #3rd day: Chinatown

Weather: agradável
Food: Vietinamita Food
Após as aulas resolvemos nos aventurar pelos lados do famoso CHINATOWN! É um pedaço americanizado da China em NY. Tudo está em chinês: placa no Mc Donalds, banco, lojas, enfim... as pessoas! A região é bem famosa, turística e muita gente busca lá, o que buscamos no Shopping Oiapoque: muambas made in Honk Kong. Realmente, a China vai dominar o mundo!
O lugar é bem legal para tudo: comprar, comer, passear... Nós resolvemos experimentar a comida vietinamita, que achamos um pouco, diferente! A Paula pediu uma comida com tofu, salada, uns trem diferente, tudo pra enrolar num papel de arroz...

NYC #2sd day: Hudson River, East Vilage

Weather: harmonioso
Food: breakfest: cheese, egg e bacon
Começamos as aulas. A escola tem muitos espanhóis (da Espanha! Hehe) e alguns latinos. Fiquei até apreensiva se em vez de inglês, sairemos hablando espanhol.
Seguimos a dica do passeio com a galera da escola de andar de Kaiak no
Hudson River, que foi sensacional. Veio a calhar para relaxar. Da primeira vez que andei de caiaque, achei bem difícil se equilibrar, ou talvez estava com muito medo do barco virar. Aqui foi bem diferente, bem fácil! O formato do bote é diferente: vc não entra nele, ele ja é aberto, e a perna fica livre. Tudo isso, FREE!
Depois da experiencia de navegar cerca 2h pelo Hudson, saimos com a amiga do Israel (Palestina Serra) para os lados do EAST VILAGE. Uma região bem alternativa e elegante, com diversos bares e pubs para todos os gostos. Essa é uma região que vale a pena ser visitada!


Garage Sale!

Sabe as coisas que você não usa que estão boas porém encalhadas? Ano passado para dar rotatividade a essas peças, um grupo de amigas e eu começamos a fazer o "Troca-troca" que
é mais voltado para roupas.
Aqui, o que rola é o Garage Sale! A pessoa expõe no próprio quintal a preços simbólicos esses objetos que, além de se ver livre deles, ganha um trocado. No país do consumismo, é assim! Eu adorei a ideia!!! Consumirei mais nessas "garajinhas"...
A próposito acabei não resistindo e comprei esse toca discos, fita e cd.. ele ainda grava discos e fitas para cds. Foi $10 e a "churrasqueira do Gui" uma pequena churrasqueirinha com tampa por $7.
Agora é saber como voltar com essa tranquira toda pro Brasil... Vixi!

Perdidas em NY #1st day (27 ago)

Weather: tomamos chuva ao chegar. Sol depois.
Food: pasta a bolonhesa dum restaurante italiano.
Sabe aquele filme esqueceram de mim 2 que Macaulay Culkin fica sozinho perdido em Nova York?? Pois bem, a sensação é essa. Ainda bem que não no inverno natalino como o do filme.
Resolvemos nos aventurar pela Big Apple durante 2 semanas. A ideia é fazer um curso intensivo de inglês e hospedar na cidade durante os dias de semana. Aos fds, que a cidade fica mais impossivel ainda, a gente volta para New Jersey. A cidade que estamos vivendo, Laurence Harbor (Old Bridge), fica há 1h de trem daqui. O custo disso é $13,75 por trecho!! O sistema de transporte publico em NJ é muito precário, já o de NY é fantastico.
Falando de trasporte público, vamos falar do METRÔ. Eu estou extasiada com o metrô daqui: uns 2 ANDARES de metrô, vários em cima, vários embaixo, tudo cronometrado, você espera cerca de 5 minutos no máximo! Há os painéis que avisam os horário em contagem regressiva da chegada di trem. São umas 20 linhas, bem mais talvez, sei la...ou mais.. Eles são identificados por numeros 1,2,3,4,5,6... mais várias letras do alfabeto, e diversas cores. Confesso que no primeiro momento dá medo, mas agora tô pegando. TENHA UM MAPA EM MÃOS que você pega logo logo. Ah! Ele funciona 24h, é claro! É subterrâneo, que dá um clima bem undergraund pro "trem"... Nas madrugadas você ainda vê os ratos andando pelas linhas.
Boa dica da Camila Ulhoa: compre o passe semanal! Custa $29 e você anda até! Muito bom passar o cartãozinho e ler "Go" na maquininha sem se preocupar. Uma viagem apenas custa $2.45.
Fico viajando na estrutura do metrô: quem planejou? Quem comanda? Como é a manutenção? E a segurança? Se você quiser bolar um novo ataque a NY, vá de metrô! Se o sistema dele for o alvo, a cidade explode!
Continuando a saga em NY, o primeiro dia foi bem cansativo. A cidade é muito intensa e tensa!
Chegamos querendo olhar hotéis e cursos, o que eu já sabia que seria um erro, pois é necessário fazer reservas antes. Depois de muito andar, fechamos a estadia no YMCA (o SESC daqui) por $56 a diária. Acredito dentre as minhas pesquisas que foi um ótimo preço, principalmente pela localização: 63st em frente ao Central Park e ao lado do Lincon Center. Vale lembrar que fiquei o domingo anterior todinho pesquisando essas hospedagens.
Fechamos também um curso intensivo de inglês para 2 semanas.
A noite, pra terminar bem, assistimos um ópera que estava ocorrendo opera
Metropolitan que faz parte do complexo cultural da Lincon Square. Era a exibição de um video do espetáculo "La Sonambula" ao ar livre, com cerca de umas 1000 cadeiras e foi muito agradável!

The police

Merece um post. O Brasil é visto, e com razão, como um país perigoso e sem lei aos olhos do mundo. Até aí tudo bem. No entanto, venhamos e convenhamos: o ideal é sempre o caminho do meio, o caminho da harmonia.
Aqui na "America" parece que
tá sobrando police man! Aqui tudo é certinho demais, qualquer movimento brusco está sujeito a uma intervenção.
Na ultima semana o primo da Paula, Jonathan, veio gentilmente nos fazer uma visita e andar conosco "por aí". Na hora de sua volta, como é do hábito da maioria dos brasileiros o atraso- e olha que nem foi culpa dele, e sim de outros da pátria amada- ele foi pegar o trem, e para isso teve que correr. Só que o trem passou do lado que não é de costume, pois estava em manutenção. Então o garoto saiu correndo, pulou a cerca que impedia a passagem dos carros e... Foi parado pela policia! Ele cometeu uma infração de por em risco a sua própria vida pulando a cerca para pegar o trem, e levou uma multa! Além de brasileiro, é mineiro! Mineiro ser advertido por correr pra pegar o trem é sacanagem! Caso queira recorrer, deverá comparecer para a corte no dia estipulado, que é agora em setembro.No Brasil isso não acontece nem com crime hediondo!!!
Gostaria de aproveitar para mencionar a mania que o basileiro tem de achar que consegue colocar uma vida em 3 minutos, que em outras palavras é resolver um monte de coisas num tempo reduzido e acaba por viver atrasado e achar normal. Só que por outro lado a pontualidade americana é proveniente das enumeras regras e sanções executadas- mesmo!- e da sensação horrivel de estar sendo viagiado todo o tempo. É o BBB regulando uma sociedade.
Além dessas pequenas infrações, a polícia serve mesmo é para infrações de trânsito, dirigir em alta velocidade, essas coisas. Se bobiar todo americano que dirige ja foi parado por a viatura que fica esperando nas "mocada" só pra dar o bote.
Outro tipo de crime de certa forma é comum, são os dos perversos, psicopatas e sei mais lá o quê, que saem por aí atirando em Deus e o mundo a la GTA bitolados de tanto videogame, sodio e americanismos. Só que esses "eventos" aí, deixa pro FBI.

Dica # 4: Premium Outlets

Wheater: Agradável
Food: Batata recheada no almoço

Hoje fomos as compras, e não compramos quase nada...rs. Mas vai aí outra dica: quando for aos outlets, geralmente você consegue vários cupons de desconto, que sao muito comuns por aqui. No caso do Premium Outlets, você cadastra no site https://www.premiumoutlets.com/vip/ e retira seu livrinho de cupons no Centro de informações do local. Caso contrário, pada $ 5 dolletas na hora. Hoje eu esqueci disso, mas achei que o Premium de Orlando tem bem mais promoções, já que é voltado mais para turistas.

Hoje já comecei a me preparar para a neve, apesar dessa ser de chuva:


1a semana: Mapeando a Rede

  Nu... semaninha corrida essa que passou. Nossa, nesses últimos dias temos olhado freneticamente cursos de inglês, carros para comprar: Aqui não se vive sem carro, não há como se deslocar sem um. Transporte público? Vixi... meio complicado.
  Há muitas coisinhas diferentes:
- as casas parecem dos 3 porquinhos, são bonitinhas até, mas parecem de papel... retumbam em tudo. As janelas não são abertas, tudo é por ar condicionado ou calefação.. Lá fora ta quente? Aqui dentro ta frio! Rs... Abram as janelas, please!! A gente ta se acostumando... Bom que num dá muita poeira.
- papel higiênico se joga é no vaso! Tô ainda me acostumando...
- cortar a grama e separar o lixo de plástico, se não fizer, leva multa!! Essa regra rola de exportar para o Brasil!
- tudo muito BIG e muito prático.. produção de lixo é mato!

Há, e as compras?? Pois é.. ja fui na Marschalls que reúne várias marcas... Comprei este óculos por $2.99.. ele é azul meio esverdiado... 


Muito cansativa a semaninha!! Hoje, descanso e organização da mente...

18 AGO: The Babel Tower: NYC

Weather: nublado ameno
Food: Burguer em um Cafe em NY, com bacon e cheese!
Era uma vez um mundo cheio de culturas das mais diferentes: religioes, hábitos e tudo mais. Um dia eles tiveram a ideia de criar um local para se encontrarem, se verem, admirarem e notar que o mundo é muito maior do que se tem em casa. Eis que elegeram como um desses pontos New York City!
Nuu.. lá é muito muito... muita informação, muita gente, muita loja, muita energia diferente! É bem legal!  Andamos cerca de 100 quarteirões.. saímos da 42 St até a 80 St no Central Park... Fomos, voltamos e erramos alguns caminhos... Assim é a vida!! Assim é NY!


Dica #3 ELS- English Second Language

Aqui nos EUA a gente de tudo quanto é parte do mundo. Para isso então, há os programas como o ELS, O inglês como segunda língua, fornecido por instituições comunitárias paras os estrangeiros, e sem custos. Eles podem ser encontrados em Bibliotecas, universidades, centros de formação, etc... Nós por exemplo, estamos atras de vários, e tem o início de suas aulas junto com o período escolar daqui, que é em Setembro!


14 AGO: Saudades do amigo Batata!

Weather: chuvoso
Food: peixe assado, salada, arroz
  Hoje o dia também chorou! Chorou de saudades do Batata, que na agonia da madrugada, chegava a notícia que o amiguinho, em mais uma de suas estripulias, fora mais uma vez atropelado, e, dessa vez não aguentou. A ficha foi caindo ao longo do dia, refletindo, mais tarde em meu corpo, um misto de saudade (de tudo) e tristeza. Para quem não sabe, Batata é o filho de 5 meses meu e do George. A preocupação com ele também imperava, e de longe tentava afagar a sua alma e atenuar a sua dor.
  Hoje aqui o dia foi corrido..fomos a Library olhar cursos de inglês, e fizemos um teste em uma escola Brookdale.. para estudar no ELS de grátis. Durante os intervalos do teste, Batata vinha a minha mente.
  O fim da tarde estava triste, até alguns raio de sol apareceram, acho que era o meu amigo chegando la em cima com toda a sua alegria e seus pulões...


13 de AGO: Desarrumando as malas!

Weather: muito calor
Food: arroz, feijão, carne (alcatra e bisteca)e salada
Depois de uma viagem super cansativa, nos deparamos com a nova realidade: the American Way Life! Estamos vivendo com uma quase típica família americana, só não tão nata porque a matriarca é brasileira e as vezes alimenta-se de arroz com feijão na mesma refeição. A família é composta pelo Tio Neil, a Tia Nara (Tia da Paulete), a filha Talitha (minha xará de 12 anos) e agora nós duas. A cidade é Laurence Harbor. As coisas são longe para ir andando... precisamos de um carro urgente!  A casa é muito bonitinha, igual dos filmes... desocupamos Talithinha do seu quarto de brincar para nos alojarmos... e assim foi o nosso primeiro dia na America (do norte)... descansando, se antenando e arrumando....



Dica #2: Imigração - Ilegal não é Legal!




9hs dentro do avião na conexão SP-NY! Cansativo pra ca*(¨$¨%& ! Mas tinha uma preocupação a imigração! Comprei minha passagem de volta para daqui a 6 meses, e temia deles encrencarem. Para a nossa sorte fomos atendidas na imigração por um agente filho de brasileira, gente boa, que além de falar a nossa língua, nos deu altos toques sobre o visto, e legalidades:

1) PODEMOS ficar 6 MESES!! Não tem problema comprar passagem com retorno pra esse tempão. 

2) Caso queira continuar no país, peça extensão ou mudar o tipo de Visto. É fácil e viável! Entre em  http://www.uscis.gov/ ou http://travel.state.gov para mais informações... De acordo com ele, há os formulários a serem preenchidos e as taxas não são altas (a principio, eu havia entendido que nem taxas tinham). Ele sugeriu que isso fosse feito algumas semanas antes do visto expirar, e a resposta é dada em cerca de 2 meses. 

3) NÃO fique ILEGAL! Você sair, mas não voltar. Mesmo com o visto, a imigração te barra! 


Que que eu tô fazendo??

  Chegada a hora, eis que a fica começa a cair e surge a pergunta: "que que eu tô fazendo?". A saudade dos queridos começa a bater, com o George então... nem se fala!! A sensação é estranha, é o mistos dos incômodos: se eu correr o bicho pega, se eu ficar, o bicho come. Minha vida, minha rotina já estavam cansativas, já me incomodavam muito. A decisão foi como uma libertação... no dia da minha demissão quase sai voando de tanta leveza. Agora é encarar a escolha, é encarar a mudança. Essa perguntinha surge toda hora... mas é passageira... Os incômodos são eternos... melhor então, é se aventurar...

Contribuição de Iana Maciel: 



Dica #1 Alô, alô câmbio!

Na correria da arrumação, resoluções e tudo mais para a viagem, faltava uma das coisas mas importantes a resolver: o câmbio. A cotação do dollar não ajudavam muito, meu cartão internacional vence em setembro, fiz o pedido de um novo que não chegou a tempo. No entanto, isso é até bom, pois transaçoes desse tipo cobra a porcetagem do IOF. 
A opção que visava era o Visa Travel Money, e há 3 dias da viagem eu temia de não conseguir o cartão. Muito mais simples que imaginei: o cartão é fornecido na hora! O Visa Travel Money é uma cartão pré-pago que você vai debitando pouco a pouco nos estabelecimentos no estrangeiro... tipo um celular. Há também a possibilidade de fazer saques, sendo cobrado uma taxa de $2,50 para cada. 
Fiz a transação no Banco do Brasil. A cotação do Visa Travel Money é um pouco menor da do dollar turismo, no entanto você paga uma taxa única de recarga de 50,00 e outras coisitas mais, mas no fim das contas valeu muito a pena: em época de dollar a cerca de 2,09, com taxas, encargos e tudo mais, cada dolleta saiu por cerca de 2,08. 
Já o câmbio do dollar em espécie, já não vale tanto a pena trocar poucos dinheiros pelo BB. Com a taxa de 75,00 para troca, o valor da moeda americana chegava a quase R$ 2,17 a moeda americana. Melhor sacar no país de destino! 

Para mais informações acesse: http://www.bb.com.br/portalbb/page3,114,2041,6,1,1,1.bb?codigoMenu=934&codigoNoticia=26918&codigoRet=13474&bread=1

Em Belo Horizonte as agências do BB que prestam o Serviço do Câmbio é a da Rio de Janeiro (R. Rio de Janeiro, 750), a da Praça da Liberdade que não fica bem na praça, mas está perto (R. Sergipe, 1062- Savassi), e a do Aeroporto de Confins, esse é lá mesmo! 



New York New York

Inspiração...


Arrumando as malas...

04 de Agosto de 2012

  Este é o meu quarto.. (deixe minha mãe ver isso!). Falta 1 semana pra viagem.. resolvi arrumar não só as malas, como os armários, a casa, e tudo mais.. já joguei muita coisa fora, muita coisa pra dar, e achei 200 conto numa bolsa velha! Num tem coisa melhor... rss =)

 

E a história começa...



Prefiro dizer que vou realizar um desejo. Acredito que os sonhos, muitas vezes, não são para serem realizados, afinal, é eles que nos mantém...
  Essa viagem é diferente, houve desejo, planos, investimento..
  Desde que comecei a trabalhar, fiz reservas destinadas a esta viagem, podendo ser destinada a qualquer uma... perto, longe, em qualquer lugar.
  Adoro viajar. Tenho bons companheiros de viagens... geralmente são estilos aventureiros: mochila, barraca, lábia, pechincha... ou seja, não chego a gastar muito das minhas reservas..
  Já pensei em utiliza-las para comprar um apartamento, casar, investir em algo... mas sua intenção na verdade era concretizar esse desejo... viver fora!
  O plano DESTA viagem vem sendo pensado há algum tempo. Paula, minha querida amiga e companheira de aventuras, possui parentes que vivem na cidade de New Jersey, bem dispostos a nos acolher. O meu objetivo é "pegar" a fluência no inglês... enfim, é aprender mesmo. Se rolar um trabalho, bom também.
  Na hora H de comprar a passagem amarelei. Agumas cositas conbtribuiram: meu amado George, o trabalho, o comodismo. No entanto, o incômodo prevalecia... o incômodo de não dar conta de concretizar o desejo, o incômodo da mesmice, o incômodo de que o tempo passa... e a hora é agora!
  Decidir ir...
  E vou! Dia 12 de agosto!